Janeiro Branco e Cuidados com a Saúde Mental: Um Olhar sobre o Passado e Presente do Paraná 10/01/2025 - 09:25
Dia 09 de janeiro, quinta feira, a equipe do Arquivo Público do Paraná se vestiu de branco em apoio ao Janeiro Branco. A campanha, criada em 2014, nos convida a pensar sobre a saúde mental e os tabus e questões que envolvem o tema. Documentos históricos preservados pelo DEAP, provenientes do Fundo da Saúde Pública, nos mostram um pouco da trajetória de tratamentos para saúde mental no Estado e como eles se diferenciam dos tratamentos atuais.
Entre os arquivos históricos aqui preservados, destaca-se o trabalho do Departamento de Saúde Mental, que já nos anos 1960 e 1970 desempenhava um papel na organização e ampliação de serviços voltados ao atendimento psiquiátrico. Os registros demonstram um empenho do departamento na criação de unidades psiquiátricas, como no caso da unidade do Hospital Oswaldo Cruz, que, segundo o documento, passou a abrigar serviços importantes como o Pronto Socorro Psiquiátrico, ambulatórios para adultos e seções de neuropsiquiatria infantil.
No Paraná, assim como no resto do país, o tratamento de transtornos mentais se modernizou, integrando novas tecnologias e campanhas educativas. Além disso, é importante ressaltar os programas de apoio emocional, as linhas de prevenção ao suicídio e a conscientização pública sobre o tema, que vêm sendo desenvolvidos ao longo dos anos.
Jose Bento da Silva, funcionário do Arquivo Público, há 44 anos trabalhando com serviço público afirmou como, para ele, o importante é se manter ativo e ter uma rede de apoio: “A interação social é essencial. Conectar-se com amigos, familiares e a comunidade ajuda a aliviar as angústias e fortalece os laços. Conversar sobre o que sentimos também faz diferença”.
Ao refletirmos sobre o Janeiro Branco e seu impacto no presente, vale lembrar das lições do passado. Os registros guardados no Arquivo Público do Estado do Paraná são um testemunho de uma trajetória de avanços e desafios. Que o conhecimento dessa história nos inspire a seguir promovendo o cuidado com a mente e a vida, respeitando e protegendo a dignidade humana.