Microrregião de Cerro Azul - Adrianópolis - CRQ Estreitinho
CRQ COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA ESTREITINHO
Está situada no Vale do Ribeira localizado a 165 quilômetros da sede do município de Adrianópolis. Segundo os moradores a comunidade recebe o nome de Estreitinho em referência a uma baixada em que o rio Pardo fica mais estreito. A referência geográfica é o rio Pardo e a cidade mais próxima é a Barra do Turvo, São Paulo.
A Comunidade é formada por egressos de outras comunidades negras tradicionais, a maioria “do Ribeira”, tanto do que é hoje o Paraná quanto de São Paulo que durante o período da escravidão procuraram terras para viver em liberdade e para plantar. A atualmente a comunidade trabalha em roças familiares e comunitárias em regime de mutirão na plantação de arroz, feijão, milho e mandioca. A casa de farinha é espaço de resistência. A terra é preparada manualmente e a produção é para consumo na comunidade sendo que o que sobra é vendido para comerciantes da cidade mais próxima.
O transporte da produção agrícola é feito por de barco. A pesca da comunidade é individual, em rio, com anzol, porém moradores descontentes reclamam: “Pessoas que vêm das cidades grandes, principalmente Curitiba, vêm pescar com rede, tarrafa e soltam bomba na água, pescam para comercializar, ficam às vezes até um mês”. A predominância da religiosidade é cristã: católicos e evangélicos. Na comunidade há rezadores, o santo venerado é São João e a dança que executam é a quadrilha. A locomoção até a cidade mais próxima é feita a pé ou a cavalo.
Está situada no Vale do Ribeira localizado a 165 quilômetros da sede do município de Adrianópolis. Segundo os moradores a comunidade recebe o nome de Estreitinho em referência a uma baixada em que o rio Pardo fica mais estreito. A referência geográfica é o rio Pardo e a cidade mais próxima é a Barra do Turvo, São Paulo.
A Comunidade é formada por egressos de outras comunidades negras tradicionais, a maioria “do Ribeira”, tanto do que é hoje o Paraná quanto de São Paulo que durante o período da escravidão procuraram terras para viver em liberdade e para plantar. A atualmente a comunidade trabalha em roças familiares e comunitárias em regime de mutirão na plantação de arroz, feijão, milho e mandioca. A casa de farinha é espaço de resistência. A terra é preparada manualmente e a produção é para consumo na comunidade sendo que o que sobra é vendido para comerciantes da cidade mais próxima.
O transporte da produção agrícola é feito por de barco. A pesca da comunidade é individual, em rio, com anzol, porém moradores descontentes reclamam: “Pessoas que vêm das cidades grandes, principalmente Curitiba, vêm pescar com rede, tarrafa e soltam bomba na água, pescam para comercializar, ficam às vezes até um mês”. A predominância da religiosidade é cristã: católicos e evangélicos. Na comunidade há rezadores, o santo venerado é São João e a dança que executam é a quadrilha. A locomoção até a cidade mais próxima é feita a pé ou a cavalo.