Microrregião de Ponta Grossa - Castro - CRQ Limitão
CRQ COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA DO LIMITÃO
A distância entre a sede do município e a comunidade é de 65 quilômetros. Membros da comunidade cujos ancestrais chegaram há mais de 100 anos contam: “Há tempos atrás nossos antepassados fugiram da fazenda Capão Alto e chegaram até essas terras. Aqui ficaram escondidos para não serem capturados e levados novamente para trabalhar como escravos nas fazendas”.
Relatam também os moradores que algumas famílias são aparentadas com as famílias da Comunidade da Serra do Apon e que outras famílias vieram do Rio Grande do Sul. Cada família tem sua área de terra medida e documentada pelo INCRA. Sebastião da Silva conhece os limites reais de suas terras e afirma que parte da terra de seu pai, José Amazonas da Silva, foi tomada por uma pessoa conhecida como Baiano na década de 60 e vendida para a Reflorestadora do Banestado. Os quilombolas criam animais e cultivam a terra.
O cultivo de maior produção é de feijão e milho. As plantas medicinais são cultivadas nos quintais e nas roças e o abastecimento de água vem da fonte ou do rio. O cavalo ainda é um dos meios de transporte mais usado pela comunidade. O artesanato é feito na base de taquara e palha de milho. O padroeiro da comunidade é São João Batista e os moradores contam que as festas do santo estão hoje apresentando um estilo diferente das festas que eram tradicionais da comunidade.
A distância entre a sede do município e a comunidade é de 65 quilômetros. Membros da comunidade cujos ancestrais chegaram há mais de 100 anos contam: “Há tempos atrás nossos antepassados fugiram da fazenda Capão Alto e chegaram até essas terras. Aqui ficaram escondidos para não serem capturados e levados novamente para trabalhar como escravos nas fazendas”.
Relatam também os moradores que algumas famílias são aparentadas com as famílias da Comunidade da Serra do Apon e que outras famílias vieram do Rio Grande do Sul. Cada família tem sua área de terra medida e documentada pelo INCRA. Sebastião da Silva conhece os limites reais de suas terras e afirma que parte da terra de seu pai, José Amazonas da Silva, foi tomada por uma pessoa conhecida como Baiano na década de 60 e vendida para a Reflorestadora do Banestado. Os quilombolas criam animais e cultivam a terra.
O cultivo de maior produção é de feijão e milho. As plantas medicinais são cultivadas nos quintais e nas roças e o abastecimento de água vem da fonte ou do rio. O cavalo ainda é um dos meios de transporte mais usado pela comunidade. O artesanato é feito na base de taquara e palha de milho. O padroeiro da comunidade é São João Batista e os moradores contam que as festas do santo estão hoje apresentando um estilo diferente das festas que eram tradicionais da comunidade.