Microrregião de Ponta Grossa - Castro - CRQ Sutil
CRQ COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA DO SUTIL
Pelos relatos locais, conta-se que o nome "Sutil" surgiu em homenagem ao tropeiro Benedito Subtil, de Sorocaba, que por muitos anos hospedava-se no local com os negros. Os descendentes de africanos que estão a 35 quilômetros da sede do município de Ponta Grossa contam que seus ancestrais estavam centenariamente nas terras. Terras que receberam, em herança, dos fazendeiros, depois do fim da escravidão.
Contam que a terra compreendia o espaço desde o Rio Tibagi ao Caniu e do Caniu até Santa Rita, mas que foram perdendo-as, principalmente para os imigrantes russos e alemães, que vieram para os Campos Gerais em 1876. Benedito Gonçalves nascido em 1929 relata que sua bisavó foi escravizada e que no passado Sutil e Santa Cruz, hoje separadas por fazendas, era uma mesma comunidade, de território integrado. Vani Ferreira Batista, 58 anos, relata que a sua família já está ali há 6 gerações (seus tataravós, bisavós, avós, pais e seus filhos).
Outro morador da comunidade conta que sua avó era nigeriana, mulher alta e magra como as negras do município de Tibagi. Ele diz que o dono da fazenda doou as terras para os negros após a libertação e que Gonçalves e Ferreira foram os que receberam essas terras. Dessa família, conta seu Antônio, Maria Simoa Ambrósia recebeu grande parte da terra que compreendia o espaço desde o Rio Tibagi ao Caniu e do Caniu até Santa Rita, pois ela era a matriarca da maior família e filha de Gonçalves.
Antônio conta ainda que havia os invasores das terras dos negros e que ainda hoje tentam apossar-se dos espaços possíveis com espertezas e pressões pois são os patrões possíveis.
Pelos relatos locais, conta-se que o nome "Sutil" surgiu em homenagem ao tropeiro Benedito Subtil, de Sorocaba, que por muitos anos hospedava-se no local com os negros. Os descendentes de africanos que estão a 35 quilômetros da sede do município de Ponta Grossa contam que seus ancestrais estavam centenariamente nas terras. Terras que receberam, em herança, dos fazendeiros, depois do fim da escravidão.
Contam que a terra compreendia o espaço desde o Rio Tibagi ao Caniu e do Caniu até Santa Rita, mas que foram perdendo-as, principalmente para os imigrantes russos e alemães, que vieram para os Campos Gerais em 1876. Benedito Gonçalves nascido em 1929 relata que sua bisavó foi escravizada e que no passado Sutil e Santa Cruz, hoje separadas por fazendas, era uma mesma comunidade, de território integrado. Vani Ferreira Batista, 58 anos, relata que a sua família já está ali há 6 gerações (seus tataravós, bisavós, avós, pais e seus filhos).
Outro morador da comunidade conta que sua avó era nigeriana, mulher alta e magra como as negras do município de Tibagi. Ele diz que o dono da fazenda doou as terras para os negros após a libertação e que Gonçalves e Ferreira foram os que receberam essas terras. Dessa família, conta seu Antônio, Maria Simoa Ambrósia recebeu grande parte da terra que compreendia o espaço desde o Rio Tibagi ao Caniu e do Caniu até Santa Rita, pois ela era a matriarca da maior família e filha de Gonçalves.
Antônio conta ainda que havia os invasores das terras dos negros e que ainda hoje tentam apossar-se dos espaços possíveis com espertezas e pressões pois são os patrões possíveis.